05 dezembro 2006

cetim preto

Ele chegou primeiro como combinado. Meia hora depois cheguei eu ao Hotel, paguei ao taxista e desci olhando cautelosamente ambos os lados na procura de algum conhecido que por sorte não encontrei. Ajeitei as calças jeans e baixei o olhar para o celular que tocava incansável. Atendi e era ele que me dizia o número do quarto aonde eu me devia dirigir. Na recepção a moça indicou-me o caminho e entregou-me um pequeno pacote onde se encontrava um lenço de cetim preto que entendi perfeitamente para que iria servir. Sorri e dirigi-me para o elevador apreciando a beleza do hotel como forma de me acalmar. O moço pisou o botão do andar que eu pedi e eu aproveitei o espelho para dar os últimos retoques na maquilhagem um bocado borrada pela chuva que caia torrencial tornando noite os últimos minutos daquela tarde cinzenta.

Bati a porta e em resposta o celular tocou, ele pedia-me que tapa-se os olhos com o lenço que tinha recebido, não percebi muito bem mas assim o fiz. Ele abriu a porta e me guiou para dentro do quarto, meu coração batia acelerado e uma mistura de ansiedade e excitação tomaram conta de mim.
Tirou-me a carteira das mãos e um silêncio profundo se fez naquele momento que parecia interminável. Mantive-me de pé encostada na porta fechada. Os meus outros sentidos se aguçaram tentando avaliar o lugar em que me encontrava, chamei por ele mas o mesmo silêncio assustou-me e eu disse que ia tirar a venda dos olhos, foi ai que ouvi a voz dele completamente rouca dizer-me: “confia em mim, amor... estou apenas a observar-te. Despe-te para mim”... continuou.
Imaginei a expressão dele olhando-me e me excitei com a ideia, e como gosto de provocar respondi fazendo beicinho “ não me apetece, vida... se quiseres vem cá e despe-me tu.”

Segundos depois senti a boca dele no meu tornozelo, beijando-me suavemente, tão de leve que me arrepiei inteira. Desapertou-me as sandálias uma a uma e começou a beijar-me os dedos dos pés que eu lhe oferecia. Sei da loucura dele por unhas vermelhas e eu tinha-as pintado especialmente para ele. Ele continuava de joelhos, eu sentia a sua pele nua tocar-me as pernas, e o meu interior acusava tornando-me húmida de desejo. Ele pegou-me pela cintura e virou-me de costas. Levantou-se e deixou o corpo dele nu roçar na minha roupa. Eu sentia o membro dele cada vez mais duro me encostar o rabo, que eu fazia questão de rebolar nele, o único impedimento era a calça que eu trazia, mas que num instante estava no chão, ele surpreendeu-se ao saber que eu não tinha calcinha por dentro e disse-me o quanto gostava que eu lhe fizesse surpresas, sorri excitada e apertei a boca dele contra a minha num beijo cheio de vontade e desejo que ele respondeu sem medida, instantes depois deixou-me a boca vazia e se dirigiu-se para o meu pescoço onde me deu uma mordida tão forte que lancei um grito de dor e igualmente lhe mordi fazendo com que ele soltasse um palavrão bem cabeludo, excitado e furioso virou-me de novo contra a parede e entreabriu-me as pernas. Meteu dois dedos em mim e começou a enterra-los com força fazendo com que os meus seios completamente excitados se esmagassem contra a parede, eu gemia de tanto tesão e pedi que ele entrasse em mim pois não ia aguentar muito tempo mais. Ele tirou os dedos molhados do meu tesão e disse-me que os chupasse, chupei gulosa um por um, estavam doces...quentes.
Enquanto os chupava senti que ele me penetrava fundo, entrava em mim domando o meu desejo de forma impiedosa. Gemi seu nome e pedi por mais, muito mais, queria tudo, tinha urgência de te-lo em mim. Ele entrava e saia de mim estocando seu membro duro mais fundo que podia.
Eu mal conseguia respirar e me rebolava acompanhando aqueles movimentos urgentes, que ambos precisávamos para matar a fome um do outro que estava guardada. A venda nos olhos já não me incomodava, eu já nem a sentia. Meu corpo inteiro esperava ansioso pelo prazer que parecia tardar aparecer. Enquanto ele ia e vinha em mim, colocou a sua mão esfregando o meu clitóris de forma frenética, como ele sabe que gosto fazendo meu corpo reagir imediatamente a tão doce estimulo. Seguimos nesses movimentos por apenas mais uns poucos minutos pois nenhum dos dois tinha mais força para esperar e implorei para que ele se deixasse vir comigo naquele momento tão nosso. E assim foi, entre gemidos e espasmos incontroláveis do nosso corpo que o prazer chegou arrebatador e fulminante, fazendo com que todo o tesão dele se espalha-se pelo meu corpo suado e completamente enfraquecido de tanto gozar...

4 comentários:

Anónimo disse...

Livra, que coisa mais excitante....

Avid disse...

AVC
Bem vindo!
Bjs meus

Anónimo disse...

E não é ke eu fikei mesmo excitado ,depois de ler esta prosa maravilhosa...UFFFF!!

Avid disse...

Nenufar
Bom saber disso...
Bjs meus