Maria Preta acordou quase que ao mesmo tempo em que o sol se vestia de luz depois de ter amado o mar. Subiu nas costas das colinas verde musgo e foi banhar-se no Zambeze. Beijou-o suavemente. Com a pele nua entregou-se a ele sem vergonhas. Zambeze, sempre foi poema que muitos não conhecem, um deus líquido que encanta as mulheres que nele se banham. Maria Preta tinha sido encantada na sua nascença de mulher, quando seus sangues surgiram pela primeira vez e mamana N’dina, sua madrinha lhe falou de homens e pecados de coração. Amor e obediencia. Marido e mulher. Nessa altura, Maria Preta se desvergonhou e riu da sua nenhuma percebença do assunto. Hoje, enquanto se perdia em promessas com seu amado, percebia exatamente de que pecado a velha N’dina tinha falabreado com caras palavras.
Seu corpo se sossegava cada vez que mergulhava inteira naquelas águas quase limpas, Zambeze fazia com ela aquilo que fazia com todas. Beijava tranquilamente seus seios pequenos e arrepiados pela brisa curiosa, na pele negra como ebáno ele oferecia uma carícia mais ousada que outra. Impossivel não se amorar por ele. Ele, era o pai das águas doces, amante ousado e sagrado. Aquele, que ela não conseguia resistir nesse ritual amanhecido por desejos e arrependimentos. Em pouco mais de alguns minutos contados apenas pelo tempo, Maria Preta se perdeu num extâse já a muito habituada. Um orgasmo que sua alma egoista não deixava seu corpo repartilhar.
Maria Preta terminou seu apaixonamento e se enrrolou em sua capulana de existência, entre o entretempo parado e o que se preparava para começar... Todos os dias de Maria Preta são imortais. Repetitivos. Estagnados. Envelhecidos. Seu único momento de vida era aquela infidelidade com Zambeze, a mesma que servia de lembração todas as noites antes de se embriagar na cabanga e desmaiar na sua esteira cansada.
E assim começa mais um dia para Maria Preta...
Seu corpo se sossegava cada vez que mergulhava inteira naquelas águas quase limpas, Zambeze fazia com ela aquilo que fazia com todas. Beijava tranquilamente seus seios pequenos e arrepiados pela brisa curiosa, na pele negra como ebáno ele oferecia uma carícia mais ousada que outra. Impossivel não se amorar por ele. Ele, era o pai das águas doces, amante ousado e sagrado. Aquele, que ela não conseguia resistir nesse ritual amanhecido por desejos e arrependimentos. Em pouco mais de alguns minutos contados apenas pelo tempo, Maria Preta se perdeu num extâse já a muito habituada. Um orgasmo que sua alma egoista não deixava seu corpo repartilhar.
Maria Preta terminou seu apaixonamento e se enrrolou em sua capulana de existência, entre o entretempo parado e o que se preparava para começar... Todos os dias de Maria Preta são imortais. Repetitivos. Estagnados. Envelhecidos. Seu único momento de vida era aquela infidelidade com Zambeze, a mesma que servia de lembração todas as noites antes de se embriagar na cabanga e desmaiar na sua esteira cansada.
E assim começa mais um dia para Maria Preta...
3 comentários:
belo.triste...
fica aqui o rio.
beijO
Essa terminologia surge de onde?:)
Completo o comentario acima com: deliciosamente irremediavel!
Já te falei que você ainda vai ganhar dinheiro com esse negócio de escrever?
Beijos.
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