da rosa pluriaberta; a língua lavra
certo oculto botão, e vai tecendo
lépidas variações de leves ritmos.
E lambe, lambilonga, lambilenta,
a licorina gruta cabeluda,
e, quanto mais lambente, mais ativa,
atinge o céu do céu, entre gemidos,
entre gritos, balidos e rugidos
de leões na floresta, enfurecidos.
Carlos Drumond de Andrade
P.S. Recebi este poema pos sms de um amigo muito quido. Bigada Rui.
13 comentários:
ooooookkkkkkkkk....
:)
Está realmente um cenário de ultrapassar limites, a própria velocidade da luz!
Bejo!
que maravilha!
;) hummmm sempre prazerosas os poemas do carlos ;p
beijoca
Adorei! Obrigadíssimo!
Huummm...beijo fantasma.
Absolutamente fantastico... é lindo beijos
Uff!
Que amigo quido!!! :))
Lindo, lindo!!
miminhos miga
Oh que bonito!:)
"a licorina gruta cabeluda"...é uma imagem a reter!!!
Que grande sms:)ena ena!:)
FELIZ NATAL E MTOS BEIJINHOS DIVA:)
Diva,
UM FELIZ E SANTO NATAL E UM PRÓSPERO ANO DE 2008.
Beijokas*************
Só de ler estes textos, me deixou extasiado. Faz a imaginação voar...
Beijos.
Bem escolhido o poema, não há nada como saber escolher metáforas para dizer o vulgar.
Boas Festas
Se quiseres ler a versão masculina do Conto erótico, mas ao Contrário...
beijos femininos
A sms saiu cara...espera, agora ha aqueles pacotes de sms gratis que são propicias a estas coisas...na minha opinião muito mais interessantes que as anedotas que as vezes chegam aos milhares e que não me fazem sequer esboçar um sorriso!
Gracias po este poema de Drummond, uno de mis poetas predilectos.
Saludos...
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