11 agosto 2008

Babalaza (ressaca)

Provavelmente até já nem sinta nada. Nada por dentro! Nada por fora! Nada de nada! De repente e de forma inutilmente surpreendente. O texto sem nenhum pretexto mudou-se no contexto. Saiu a existência e ficou o cheiro de mofo, tipo assim um pecado que já não sustenta a espera. Nada mais me assusta, nem a ausência do tudo. Adoro noites de tormenta, ridículos ambíguos e a beleza da morte sem a timidez do comum.

Que se feche a porta por dentro para o desapontamento e a dor. Prefiro ainda Ferrero Roché, a inconstância do sentir e o habitual banho de lágrimas secas. Amaldiçoado este encontro com a verdade. O tal encontro tem de ser assim, de portas fechadas e boca calada. Desmaio no vácuo… Tchammmm… Dou-me vivas. Terminou o show. Acabou o drama. (Re) nasço incansavelmente dos meus erros. Nenhuma surpresa até ai. Esbarro-me assim, no mesmo espelho de tempos em tempos, sobrando apenas o desconforto de que uma vez é engano e dezenas é burrice! Ô Vidinha estranha rsrs…

Lol… desculpem lá o desabafo, provavelmente minha serotonina tá de folga hoje, afinal é segunda-feira e não se pode exigir muito mais…

3 comentários:

Salve Jorge disse...

Não se dobre
Que o que te cobre
É ouro
O calor do teu couro
Sois o maior terouro
Mesmo triste
Mesmo se insiste
Não desiste
Que tenho um olhar em riste
Para te devorar
E o rosto soprar
Para lhe refrescar
Enquanto estais a desabafar
Sois ímpar
E sou par
Pro teu sol
No teu anzol
Quis me pregar...

Anónimo disse...

Gosto das segundas. É quando normalmente posos ser eu.
Bom ter você de volta, querida. Fico feliz que goste dos meus escritos.
Bjos

variasformasdearte disse...

Ups... Esta foto não me é estranha... mas eu usei-a 1º (post 11/06/2008)

lolol