A escrita perde-se na beleza profunda da preguiça de quem tem os dedos quase presos de tanto sentir falta. Olho mais uma vez os comentários deixados. Revejo os sorrisos e as saudades virtuais. Tento meter o fio na agulha...
A essência do que escrever está meio perdida em nuvens prateadas. Nas encostas da alma, nos muros do verso, o caricato do quotidiano sempre é a melhor opção para chegar ao auge da inspiração que procuro.
Prendo o cabelo. Traduzo a poesia em prosa e no contratempo de um e outro tempo atrevo-me a começar. Percebo...não existem palavras! Existem fogo e água. Ou incendeio ou inundo. Escolhe por favor…
Se escolheres o fogo… Vou entrar pela pele da letra e queimar bem devagar cada sorriso guardado para mim. Vou tornar vermelho cada pensamento deixado ao vento e vou marcar de suspiros cada dia que sentiste a minha ausência. Os beijos também jorraram em chamas, tranformarei o vazio em pingos quentes que transbordaram na tinta deste papel virtual e irão pousar no abraço que sei que está ai. Guardado para mim.
Se escolheres a água... Vou entrar pela boca do alfabeto, pelo A ou pelo Z. Vou antecipar-me nas coisas simples e sorrir-te no olhar. Saio substancialmente da prosa e deixo que degustes cada minuto da minha volta. Podes beber-me como chuva ou como suor...salgada ou doce...de olhos fechados preferivelmente, entrelaçando em ti o tacto e o olfacto da minha chegada. No novelo da saudade sou agora a meiga e carinhosa chegada.
Que impere o sorriso em tua boca.... A distância não mais existe.
A essência do que escrever está meio perdida em nuvens prateadas. Nas encostas da alma, nos muros do verso, o caricato do quotidiano sempre é a melhor opção para chegar ao auge da inspiração que procuro.
Prendo o cabelo. Traduzo a poesia em prosa e no contratempo de um e outro tempo atrevo-me a começar. Percebo...não existem palavras! Existem fogo e água. Ou incendeio ou inundo. Escolhe por favor…
Se escolheres o fogo… Vou entrar pela pele da letra e queimar bem devagar cada sorriso guardado para mim. Vou tornar vermelho cada pensamento deixado ao vento e vou marcar de suspiros cada dia que sentiste a minha ausência. Os beijos também jorraram em chamas, tranformarei o vazio em pingos quentes que transbordaram na tinta deste papel virtual e irão pousar no abraço que sei que está ai. Guardado para mim.
Se escolheres a água... Vou entrar pela boca do alfabeto, pelo A ou pelo Z. Vou antecipar-me nas coisas simples e sorrir-te no olhar. Saio substancialmente da prosa e deixo que degustes cada minuto da minha volta. Podes beber-me como chuva ou como suor...salgada ou doce...de olhos fechados preferivelmente, entrelaçando em ti o tacto e o olfacto da minha chegada. No novelo da saudade sou agora a meiga e carinhosa chegada.
Que impere o sorriso em tua boca.... A distância não mais existe.
9 comentários:
Um pouco de fogo, um pouco de água, porque seres são inconstantes, porque simplesmente são.
Bjos.
beautiful ....loved it.
good to read your posts again...really good!
bjos ..u know where...AF..AS
Tão lindo miga, olha eu quero os dois juntos, e a ti perto de nós aqui...
Beijinho
Liliana
Maravilha...
Abraço
Por favor, afogue-me.
Linda que saudades! Adorei o teu regresso, as tuas palavras ja faziam falta em mim...tal a profundeza de quem ama com todo o ser! Es tu!
Um beijo doce
nossa, isso me tocou bem fundo!!
bjosss...
bjosss...
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Adorei sua escrita.
Votos de um excelente final de semana!
Vc escreve muito bem ... ;D
Vou favoritar sua pagina, é sempre bom navegar pelos sentimentos humanos!
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