No desatino da vontade, procuro o extâse. Com urgência. Sem fraqueza. Não peço e nem lamento. Exijo. Não sei ser serena, sou tempestade que pede o arrepio e a angustia da espera no bico dos seios. O desejo se esvai numa hemorragia de calor e se funde num insaciável desassossego que desperta em mim sílabas e memórias de outras horas passadas nas penumbras dissimuladas do meu corpo domando o teu e sem saída voluntária me entrego a ti num cio que a muito virou vicio.
Fode-me! Cheira-me o sonho e busca-me nos teus sonhos mais vadios. Embriaga meu corpo na fumaça do cigarro mal fumado, põe-me de quatro e num ímpeto sem destino arrasta-me contigo pelos becos da tua carne, emaranha-me nos meus próprios gemidos e sobe-me pelo dorso entregando em minha boca teu falo duro que quase me faz parar de respirar. Inundo o céu da boca contigo e sou dona da vertigem que te inunda a alma em pedacinhos de loucura.
Ajoelho. Mas não sei rezar. Faço teu grito ecoar na agonia da espera e se bordar no frenesim da minha língua incandescente de magia e desobediência. Sinto-te febril e prestes a derramares em mim o mais liquido dos poemas que minha boca se indefine sem saber se pede por mais ou se cala para não perder cada gota desse sabor familiar...
E como sempre...fazes as minhas vontades. Escorres em mim sem piedade, sem sentido...e num momento sem limite te sucumbes no uivo enquanto eu alimento a minha fome e me invento em novas vontades. Abro-me. Agora é minha vez. Incendeia-me!
Fode-me! Cheira-me o sonho e busca-me nos teus sonhos mais vadios. Embriaga meu corpo na fumaça do cigarro mal fumado, põe-me de quatro e num ímpeto sem destino arrasta-me contigo pelos becos da tua carne, emaranha-me nos meus próprios gemidos e sobe-me pelo dorso entregando em minha boca teu falo duro que quase me faz parar de respirar. Inundo o céu da boca contigo e sou dona da vertigem que te inunda a alma em pedacinhos de loucura.
Ajoelho. Mas não sei rezar. Faço teu grito ecoar na agonia da espera e se bordar no frenesim da minha língua incandescente de magia e desobediência. Sinto-te febril e prestes a derramares em mim o mais liquido dos poemas que minha boca se indefine sem saber se pede por mais ou se cala para não perder cada gota desse sabor familiar...
E como sempre...fazes as minhas vontades. Escorres em mim sem piedade, sem sentido...e num momento sem limite te sucumbes no uivo enquanto eu alimento a minha fome e me invento em novas vontades. Abro-me. Agora é minha vez. Incendeia-me!
7 comentários:
Sabes o que eu vejo no teu magnífico texto?
Poesia.
Querida amiga, tu, no essencial, és uma poetiza.
"Inundo o céu da boca contigo e sou dona da vertigem que te inunda a alma em pedacinhos de loucura."
"Faço teu grito ecoar na agonia da espera e se bordar no frenesim da minha língua incandescente de magia e desobediência."
Bom fim de semana.
Beijo.
Erótica como nos seus melhores momentos.
Beijos.
Quente, ardente, urgente.
Adoro.
Adorei!!!
Bjinhos ;)
Delícia à flor da pele e das palavras...
Avid...
Sempre bela, intensa, sensual!...
Deixo-te beijos!
A rascância do desejo delineada em palavras imprescindíveis e inadiáveis.
Beijo, querida Diva!
Inês
Quem é ela?? Um furacão! Um tsunami!, a super mulher!!, naaaaooooooooo!!, é a AVID no seu melhor!
:)
Mulher, Moçambique precisa de um livro picante! Solta-te e arrepia a comunidade!
:)
Beijo nessa boxeXa!
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