28 janeiro 2010

Exit

Deixo-te escapar das escarpas rendilhadas guardadas no sossego das lembranças do teu olhar naufragando nos beijos que a boca já nem lembra. No silêncio a alma levita e a frágil saudade se gera pelo calor do meu ventre diluindo o desejo falta que a muito tempo se abandonou no crepúsculo do nada.
O Tempo não está mais refém do meu dispor. Cada vez mais te esqueço os gemidos como um castigo que crava as unhas na esperança nevoenta de que nunca aprenderia a esquecer-te. És feito de sal e água, ardes-me na vista e roças agreste os parênteses do meu passado, e assim vais ficando velho e obsoleto na tranquilidade dos cacos da minha memória. Aconselho-te: sai de mim enquanto podes! Despede-te e sai. Teu reinado terminou!

Ah... Aproveita as janelas rasgadas pela distância e encontra o ponto de fuga perfeito. Deixa a saudade pra mim e troca de alma. Vai-te!

5 comentários:

camaleoa disse...

Hummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
Lindo...

Já viste o meu último post???
Vais ADORAR.. Tem a tua cara... ahahhahahah

Bjs

Anónimo disse...

Louca,
são cicatrizes que nem com plásticas se descolam!!!

Kapikua disse...

Bruta!!!

lá por andar meio desaparecido não é motivo para me destratares dessa forma :)

Beijo!!!

PS: estás em grande forma, mais um belo post!!!

Vontade de disse...

Mas vai-te para sempre?

Pearl disse...

Hummmmmmmmmm...
Ás vezes fico sem palavras para te comentar!
Mais um brilhante post... sério, sério!
:o)))***