02 outubro 2010

Dias...

São estranhos os dias. Parecem presos a inutilidade das minhas fugas frustradas. Na gravidade (ou na gravidez) o equilíbrio. Meus retalhos permanecem eminentes e cheios de promessas por cumprir. Não deixo de me ser. Arrasto-me nula, como um sonho frágil e quebradiço. Nada em mim me parece o meu eu. Transpareço. Não consigo fugir de mim. Adio-me.

2 comentários:

Kapikua disse...

vive-te!

beijo meu

Anónimo disse...

E eu na pressa de ti,
beijo-te-olho-te-espero-te-quero-te,
assim,
devagar,
anonimamente muito devagar,
como um sussurro,
numa noite
de luar,
como uma caricia,
protegida por uma renda,
que deixa passar
o quente.

Beijo-te.

Eu, para ti no feminino e vestida de nadas, essencialmente sem amarras..