05 outubro 2006

Fim de Semana – 1ª Parte


O fim de semana corria exactamente como o programado e mesmo que já estivesse no fim a alegria era visível nos olhos de todos. Éramos um grupo de quatro casais mais cinco crianças e dois adolescentes. Ficamos todos na casa de hospedes da empresa onde o Z trabalha, e embora a casa fosse enorme dividimo-nos em grupos onde os homens ocupavam um quarto, as mulheres e as crianças dividiam outros dois quartos e os adolescentes acampavam na sala.

O sábado anoitecia frio e chuvoso o que fez com que alterássemos o programa de irmos jantar a um restaurante que ficava uns quilómetros da cidade e optássemos por uma pizza em casa. Depois jogaríamos monopólio até tarde ou ficariamos simplesmente na conversa. Quase todos sairam de casa para ir ao shoping comprar bebidas e para fazer tempo enquanto esperavam pelas pizzas. Em casa fiquei apenas eu, porque tinha um bolo no forno, e dois adolescentes que tinham feito noitada na discoteca local na noite anterior e ainda dormiam profundamente no chão da sala.

Um deles quase dezoito anos extremamente simpático e divertido. O outro mais velho que o irmão um ano aproximadamente, mal pronunciara uma palavra e durante todo o fim de semana mantendo-se afastado de todos, passando o tempo escondido atrás do computador ou então lendo. Eram fruto do primeiro casamento do nosso anfitrião e estudavam ambos fora do país estando de férias com o pai.

Olhei para o relógio e reparei que ainda faltava quase uma hora para que pudesse tirar o bolo do forno, por isso resolvi aproveitar que a casa estava calma e tomar um banho calmamente. Passei pela sala com cuidado para não acorda-los, reparei que o mais novo dormia profundamente e o caladinho estava deitado apenas e fazia zapping pelos canais da TV, sempre em silêncio. Disse-lhe baixinho que ia tomar banho e pedi-lhe que controlasse o forno para mim. Ele concordou e eu subi.

Entrei no quarto sem fechar a porta, liguei a luz e tirei a blusa e os jeans ficando apenas com uma calcinha amarela com o desenho de uma borboleta na frente. Enrolei-me numa macia tolha verde água. Coloquei-me frente ao espelho para prender o cabelo e passar um pouco de creme na pele antes de entrar para o banho. Repentinamente pelo reflexo do espelho tive a nítida sensação de ver uma sombra na varanda exactamente frente á porta aberta do quarto. Virei-me um pouco assustada. Estava um pouco escuro lá fora e a luz exterior do jardim confundia-me e dificultava a visão.
Continuei a passar o creme pela cara quando de novo reparei no movimento da sombra que estava na varanda e claramente tive a certeza tratar-se da silhueta daquele a quem tinha incumbido a tarefa de olhar pelo bolo no forno. Afinal ele era o único que usava o cabelo preso num lenço tipo rabo-cavalo o que o tornava inconfundível mesmo com pouca luz.

Inicialmente fiquei confundida por considerar que seria demasiado tímido para fazer tal incursão e por momentos pensei em fechar a porta ou até repreendê-lo, mas instintivamente a ideia de ter aquele adolescente quase adulto me observando nua, excitou-me.

Sentei-me confortávelmente na cama e prepositadamente iniciei um jogo de auto-estimulação do corpo agora virada ostensivamente para a varanda lá fora. Coloquei as mãos no pescoço e passei o creme nele, baixei a toalha até á cintura deixando os seios á vista e segui com as mãos o caminho do corpo chegando ao peito. Com um toque dos dedos massajei suavemente os mamilos. Passei a língua pelos lábios humedecendo-os e os mamilos endureceram pedindo mais atenção. Não me fiz rogada e com as duas mãos massagei os seios que rápidamente empinaram de excitação e desejo.

Com um movimento levantei-me e a toalha caíu ao chão. Dei dois passos em frente e olhei directamente o vulto na minha frente convidando-o a seguir-me com o olhar. Com o convite feito voltei para a cama e sentei-me. Levantei uma perna até repousar na cama e passei o creme pelas coxas deixando a outra no chão e abrindo as pernas mais do que seria necessário. O facto de estar sendo observada me deixava cada vez mais excitada e um calor já conhecido percorria-me o corpo como em corrente dificil de parar. O vulto do jovem continuava imóvel, virado para onde eu estava e tinha a absoluta certeza que a luz do quarto lhe proporcionava uma visão completa dos meus movimentos. Por breves segundos senti pena do garoto. Mas decidi manter o jogo que estava deliciosamente quente.

Sem pudores virei-me de frente para ele e abri as pernas ainda mais fazendo com que ele visse nitidamente onde meus dedos começavam a explorar. Afastei para o lado a calcinha já húmida e acariciei-me extasiada alternando os olhos entre o tecto e o vulto na varanda á minha frente. Estava já bastante molhada o que facilitou que os dedos involutáriamente me penetrassem mais fundo o que me aumentou sobremaneira o descontrole. Acariciei-me até a sensibilidade estar ao rubro. Afundei mais fundo dois dedos dentro de mim com movimentos incertos. Meu corpo respondeu e arqueando o tronco iniciei um galope a cada entrada e saída dos meus dedos dentro de mim. Já quase em extase troquei de mão e com os dedos completamente molhados, provocadoramente levei-os á boca enquanto aumentava o ritmo do galope e fixava os olhos na varanda e naquele espectador tão especial. Os meus dedos sabiam a mim, sabiam a desejo, sabiam a gozo. Puro e pecaminoso. Sabiam a sexo. E acredito que era patente na forma louca como me movimentava em cima da minha mão.

Com o olhar directamente no local onde sabia estar a testemunha não convidada contorci o corpo ainda mais rebolando as minhas ancas que perseguiam o prazer com a perfeita consciencia daquilo que estava a provocar naquele garoto cujos olhos brilhavam incandescentes na escuridão da varanda.

Concentrei-me no bailado do corpo esperando o momento da explosão que não tardou. Sentia os lábios secos de gemer em silêncio. Silêncio que não consegui manter pois a boca abriu-se completamente fazendo-me soltar um grito de liberdade e prazer enquanto o corpo se debatia em espasmos prolongados. Completamente sem forças fechei as pernas e deitei-me de barriga para baixo exausta. Por momentos deixei de olhar para o local onde sabia estar o jovem até que ouvi a porta do WC anexo ao quarto fechar-se com violência... Alguém mais além de mim sentiu prazer naquele final de tarde e não aguentou sem explodir.

Antes que esqueça... depois daqueles momentos e de um banho retemperador... o bolo estava deliciosamente torrado no fogão e para manter incólume o meu estatuto de cozinheira excelente, lá tive de apresentar uma série de desculpas para o meu fracasso culinário. Embaraçador foi o olhar divertido do meu cúmplice enquanto eu inventava uma história. Felizmente ele tinha feito voto de silêncio para todo o fim de semana.

3 comentários:

Anónimo disse...

Vc anda a comer piripiri em excesso. Experimente comer papaia.

Anónimo disse...

Querido anónimo...
Confesso que fico bastante lisonjeada com as suas visitas e com a sua preocupação quanto ao meu consumo excessivo de piripiri, coisa que por incrível que pareça não faz parte do meu cardápio alimentar mas de qualquer maneira um muito obrigado embora o aconselhe a tentar pesquisar por mim outras causas provaveis porque piripiri...ham ham ham.
Bjs meus

Anónimo disse...

ah Diva!!! com ou sem piri-piri es deliciosa, so a dor cotovelo te pode mandar comer papaia hehe
bjs picantes