O dia passa devagar... demais. Sinto-me sonholenta e sem saber se estou a dormir ou se estou apenas adormecida. O relógio teima em não girar e parece espreguiçar-se apenas no toque das horas certas.
Espero ansiosa mesmo sem saber porque e para quê, espero apenas porque quero.
Passei o dia inteiro assim, como uma libélula que não sabe onde pousar... Cheguei a casa a pouco e me entreguei a um delicioso banho morno. Dizem que acalma (não resultou muito).
Espero ansiosa mesmo sem saber porque e para quê, espero apenas porque quero.
Passei o dia inteiro assim, como uma libélula que não sabe onde pousar... Cheguei a casa a pouco e me entreguei a um delicioso banho morno. Dizem que acalma (não resultou muito).
Debaixo do chuveiro a invasão de pensamentos que escorriam com a água. Quem és tu que me atormentas? Tão longe e tão perto... Conheço-te. Sei disso. Conheces-me. Não sabes disso.
Desconhecidas tuas mãos percorrem meu corpo em chamas, acariciam meus mamilos do mesmo modo que o mar beija a areia. Sinto-te mais perto de mim. O relógio não gira! Na boca o gosto do suor imaginado colado ao corpo meu, que não te pertence mesmo no sendo-te já habitual.
Minhas mãos movimentam-se em mim, desobedientes, fazendo brotar nascentes de prazer cristalino, as mãos são minhas, mas o desejo é nosso.
Desconhecidas tuas mãos percorrem meu corpo em chamas, acariciam meus mamilos do mesmo modo que o mar beija a areia. Sinto-te mais perto de mim. O relógio não gira! Na boca o gosto do suor imaginado colado ao corpo meu, que não te pertence mesmo no sendo-te já habitual.
Minhas mãos movimentam-se em mim, desobedientes, fazendo brotar nascentes de prazer cristalino, as mãos são minhas, mas o desejo é nosso.
Ofereço-te aqui. Toma-o. Joga-o. Bebe-o. É teu!
Agora, mais relaxada e não menos ansiosa continuo nessa espera que não cansa. O relógio não gira! O perfume de loucura já me aflora a pele e invade o silêncio do quarto tão cheio de mim.
Um copo de vinho branco me acompanha agora, na tentativa já falhada de antecipar a tua chegada, com ele repasso aqui a estrofe de um poema (meu) antigo:
Espero
porque sou tua
porque não és meu
e nem exijo e nem sonho
que entendas tamanho absurdo.
Agora, mais relaxada e não menos ansiosa continuo nessa espera que não cansa. O relógio não gira! O perfume de loucura já me aflora a pele e invade o silêncio do quarto tão cheio de mim.
Um copo de vinho branco me acompanha agora, na tentativa já falhada de antecipar a tua chegada, com ele repasso aqui a estrofe de um poema (meu) antigo:
Espero
porque sou tua
porque não és meu
e nem exijo e nem sonho
que entendas tamanho absurdo.
10 comentários:
Que delicia de post, tão delicado e tão sensual.
Amei...
beijo
obrigada por me lembrar que não estou sozinha....
beijinho
Belo trabalho, Diva!
A delicadeza e a suavidade que ele contém, não dá para que se lhe chame ou nome, se não: BELLO!
A ansiedade do momento.
Ouve uma musica para relaxar.
Beijo doce
Minha Diva... meu reino meu céu...
sentei-me a espera tb...
to aki nas tuas palavras a espera
e vou esperar eternamente
bjusss
Clara
Fico feliz que tenhas gostado do post. Ah...sabes que sozinha nunca te deixo minha quida!
Bjs meus
David Santos
Obrigado...muito!Mesmo!
Bjs meus
Lu@ar
Vou seguir teu conselho...alguma sugestao para o som a ouvir??
Bjs meus
Crónica
Espera infinitamente miga, mas nunca eternamente. Tens vida demais para isso.
Tou aqui...sabes disso.
Bjs meus
Oi moça do outro lado do mundo. Você consegue deixar tudo tão bonito quando escreve.
Beijos meus pra você.
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