Quero Palavrear.
Apetece-me inventar um dialecto novo, quem sabe uma língua de encantar com vogais enfeitiçadas? Beijar versos e perder-me entre sinónimos pouco entendíveis.
Quero arrepio nas frases feitas de um silêncio inchado, perdido entre mil e uma palavras. Imitar deuses. Donzelar promessas.
Quero brincar com pequenas lágrimas de alguma poesia nova. Torna-las bailado de ternura e suspiros, memórias fundidas entre beijos e espanto.
Quero atirar ao vento esta velha língua dos homens, com imenso cuidado vou recolher seus retalhos sonhados para rendilhar este novo e inexistente dialecto, que só a frescura do delírio te vai autorizar a dialogar comigo.
Apetece-me inventar um dialecto novo, quem sabe uma língua de encantar com vogais enfeitiçadas? Beijar versos e perder-me entre sinónimos pouco entendíveis.
Quero arrepio nas frases feitas de um silêncio inchado, perdido entre mil e uma palavras. Imitar deuses. Donzelar promessas.
Quero brincar com pequenas lágrimas de alguma poesia nova. Torna-las bailado de ternura e suspiros, memórias fundidas entre beijos e espanto.
Quero atirar ao vento esta velha língua dos homens, com imenso cuidado vou recolher seus retalhos sonhados para rendilhar este novo e inexistente dialecto, que só a frescura do delírio te vai autorizar a dialogar comigo.
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