Ponho um beijo
demorado
no topo do teu joelho
demorado
no topo do teu joelho
Desço-te a perna
arrastando
a saliva pelo meio
a saliva pelo meio
Onde a língua
segue o trilho
até onde vai o beijo
segue o trilho
até onde vai o beijo
Não há nada
que disfarce
de ti aquilo que vejo
que disfarce
de ti aquilo que vejo
Em torno um mar
tão revolto
no cume o cimo do tempo
tão revolto
no cume o cimo do tempo
E os lençóis desalinhados
como se fosse
de vento
como se fosse
de vento
Volto então ao teu
joelho
entreabrindo-te as pernas
joelho
entreabrindo-te as pernas
Deixando a boca
faminta
seguir o desejo nelas.
Maria Teresa Horta
faminta
seguir o desejo nelas.
Maria Teresa Horta
9 comentários:
Em torno um mar
tão revolto
no cume o cimo do tempo
E os lençóis desalinhados
como se fosse
de vento
Lindo demais, adorei me perder por aqui. Deixo-te beijinhos carinhosos.
Bjs
Estou na fase ideal para ler estas coisas:))
Kiss
muito bom! Gostei!!
Tanto desejo...
gostei*******************
Não faz bem eu ler essas coisas no escritório, com um dia lindo lá fora...
Beijos
Huffffff
Olha que estou gripada...
Ainda me falta o ar:))))
Intenso!!!!
Lindo!!
Ufffff
Sorrindo
Deixo um beijinho... em Ti
(*)
Entao... trilhemos...
Bjs meus
poema entre aberto...:)
beijO
MARIA TERESA HORTA - SEMPRE
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