15 janeiro 2008

Deja vú

Mal fechou a porta do escritório e ele agarro-a por traz. Beijo-lhe o pescoço com rapidez e intensidade enquanto ela gemia baixinho. Levantou-lhe a blusa com uma pressa pouco comum, apertou-lhe os seios com uma força descomunal que ela não conseguiu prender o grito na garganta. Apertou a cabeça dele no pescoço e chamou seu nome mil vezes em silêncio. Era tão normal sentir-se assim cada vez que as mãos daquele homem lhe tocavam o corpo por baixo das vestes da roupa e da calma. Fervia. Húmedecia. Queimava.
Roçou-lhe o sexo erecto rebolando as ancas ao ritmo das mãos dele que lhe apertavam o corpo quente. Viro-a. Beijou-lhe a boca com uma fome de fera magoada pela distância. Ela respondeu com o apetite de uma fêmea no cio. Ele largou-lhe a boca e chupou os mamilos. Primeiro um. Depois outro. Acariciou. Amassou. Beijou. Sugou. Ela arranhava-lhe as costas como um sim mudo a cada pedido sem fala que ele lhe fazia.

Ela pôs-se de joelhos, enquanto ele se sentava numa das duas cadeiras de estofo azul dispostas do lado oposto da secretária. Puxou-lhe os cabelos e fê-la chupar seu falo duro de tanto desejo. Como sempre ela obedeceu com um sorriso cumplíce nos olhos... pegou no objecto dos seus desejos e sugou aos poucos... com delicadeza... depois com intensidade... aos poucos... tudo.

Encheu a boca com ele, sentia-o alternar de estado relaxado para uma ansiedade que fazia despertar em ambos um vento quente e sufocante, o mesmo que anuncia loucura e pecado consentido. Sentiu-o quase explodir. Levantou-se e despiu as jeans em frente dele, ele tocou-a no sexo... acariciou-lhe o clitóris inflamado e num gesto brusco obrigou-a a sentar-se nele. “É disto que gostas não é?” ela respondeu-lhe com fome nos lábios bordando um silêncio que transbordou no momento em que lhe prendeu a nuca e obrigou-o a chupar-lhe mais uma vez os seios.

Cavalgou nele. Sentiu cada músculo dele contrair enquanto entrava nela por completo. Ela tomava-o com o corpo e com a alma. Ele sentia-lhe o sangue ferver e a pele arder. Incrivel... como duas almas tão diferentes estão presas em corpos com sintónia tão igual. Coisas...

O movimento era ritmado pela fome absurda de meses de ausência. Um ir e vir quase frenetico, que se perdia num jogo de palavras baratas e chulas que só serviam para aumentar ainda mais aquele momento de luxuria. Brasa jorrada em cada palavra comum nessas horas onde o desconexo da mente se prende ao desatino da pele. Ela queria mais e mais... não conseguia parar, não queria parar. Ele prendia as mãos nas ancas dela e tentava se movimentar por baixo daquela mulher quase possuida de tanta vontade... um desejo bruto que em poucos segundos se fez extase.

Ele jorrou dentro dela calor e prazer. Ela contorcia-se enfraquecida em cima dele. Espasmos de ânsia realizada se perdiam entre aqueles dois corpos semi-nus. Respiravam. Transpiravam.
Nem uma palavra. Um sorriso, um cigarro e um olhar... terminavam o que sempre começa assim.

12 comentários:

As Chamas do Fénix disse...

Olá,

My good... fantastico absolutamente fantastico, não só pela forma clara e quente como a situação foi descrita, mas também porque já vivi uma bem parecida...

Beijos

Kapikua disse...

Até fiquei zonzo . Dá-me ideia que o choque foi tão grande (ou o deslocamento do fluxo sanguíneo ) que fiquei pálido e com quebra de tensão!
Grande momento nos descreveste com lindas passagens e muita TESÃO!

"Brasa jorrada em cada palavra comum nessas horas onde o desconexo da mente se prende ao desatino da pele"


Beijo!

Anónimo disse...

Louca,

filmaste tudo???

que memória...

Anónimo disse...

:)
uuuaaaauuuuuuuuuuuuu
A mudança de cor, deu-te alguma forma energia...

Aguardo o proximo capitulo!

Beijo

Leonardo Vieira disse...

Minha Diva

Voltaste, e como voltaste!!!

São momentos de vida que raramente se repetem!

Bjs

Anónimo disse...

Cá pra mim, um dia destes ainda arranjas um AVC aos quotas que por aqui andam!

:))))

Nanda Nascimento disse...

Faz um tempinho que não venho aqui,
o clima por aqui está quente, e o prazer está por todos os lados, que compasso heim!

Beijos e flores!!

MIMO-TE disse...

Bem não te sabia assim! :)

Belo texto, continua?

Bjo
mimo-te

un dress disse...

belo. pleno. sem menos. sem mais.







beijO :)

Salve Jorge disse...

(Ele tragou fazendo a brasa esvanesser o cigarro. Depois deixou a fumaça ganhar o ar.. bailar.. tinha os olhos arrastando-se por os detlhes dela. Pela elegância tremenda daquela carne trêmula.. e quase por nada, deu-lhe um beijo no ombro. O seguinte não mais foi um beijo, mas um arranhar arrastado com os dentes. Gostava daquele sabor salgado dela. Ela arrepiou-se levemente, enquanto os lábios dele entremeavam os mordiscares degustando-a em direção ao pescoço.. o perfume dela invadia as narinas dele e o tato já delineava-lhe as coxas..
Ele respirou fortemente atrás do ouvido dela..) - Os começos são sempre deliciosos.. mas os durantes.. ó, estes sim.. são plenos.. (e mordeu aquele pescoço que para ele era a própria matriz do universo..
A mão então deslizou para o sexo dela, enquanto os corpos colavam-se. Ele fazia rodeios sobre aquela carne já de todo úmida e arrancava suspiros gemidos.. ela sentou-se sobre ele colando as costas ao peito arfante dele. Sentou-se sobre o falo já novamente duro, enquanto ele seguia a atiçar-lhe o clitóris. Isso a fazia rebolar, enquanto subia e descia assenhorando-se e assumindo o comando. A outra mão dele tomou um seio.. enlouquecido ele, ale´m de urrar, mordia as costas deixando os sinais de sua passagem.. foi levantando-se a cada permissão dela.. com a calma possível e dobrando-a de modo que se apoiou na mesa e ficou com as ancas expostas pra ele.. ele a invadia dominado, vendo-a o explendor das nádegas, enquanto a dedilhava e apertava.. e assim, conjuntos.. explodiram na catárse do extase mais pleno...)
- Mais um cigarro?..

Cúmplice... disse...

Incrivel!...
E que prazer é ler-Te!...

Destas Palavras jorram emoções de desejos incontidos...

Lindo!!!...

Um Abraço!... :)

A.S. disse...

Ah!... Puro tesão!