Na sinuosidade da pele deles mora a luxúria e o arrepio. A dança do desvario ultrapassa a roupa e o ardor do íntimo desliza quente pelos véus da espera. Tocam-se e das entranhas se desprendem gemidos e sussurros esfomeados de alucinações nada comuns. Ela o engole repleta de chamas. Ele se entrega coberto de cinzas virgens. Devora-se a humidade até ao cume do mundo onde a cor da emoção é rubra.
No eco dos beijos húmidos, o olhar intenso mergulha na fome da língua e se crava no âmago de todas as periferias da volúpia incandescente daqueles dois corpos profanos. Inebriam-se nos desígnios de um naufrágio tão imediato que o tempo não sabe contar. O ritmo comanda a vertigem e num galope sem destino o prazer lhes comanda a vida.
Fodem.
14 comentários:
SOS! Ambulanciaaaaaaa
Sim... a palavra existe como o acto!
dizer ( O facto :)
~
Muito bom mesmo. Fazia tempo que eu não lia nada assim.
Beijos moça.
Wowwww! Fantastico;)
Beijo linda
nada resume melhor este poema que a ultima palavra......perfeito...
beijos joao
Uhhhhh...
que delícia!
bjos
Tu qd queres consegues e ainda no domingo tavas de ressaca???
tavas masé com historias ohhh stôra hehehehe
bah!
... e necessidades!
Muito boa escrita. Os meus parabéns.NM
http://prazeroculto.blogspot.com
AVID
Olá
É disto que o meu povo gosta!...
Adoro ler estes textos teus. São duma sensualidade e erotismo que nos sentimos participantes do jogo voluptuosamente descrito.
"O ritmo comanda a vertigem..."
Pois!
Beijos meus para ti.
Naquele encontro
O confronto
Entre a dama
Da instigante chama
E o cavalheiro
Com seu ar faceiro
Desejoso do calor derradeiro
Que ela proclama
E seguindo cada ponto
Correndo rente a mão
Levitou-a do chão
Daquele perfume já tonto
Mordiscando-a em profusão
Enquanto ela cravando as unhas
Nas idéias que ele compunha
Rebolativa
Delirava
Sorvia toda a saliva
Que ele consagrava
Enquanto ela arfava
E ele a devorava
Viva...
Está muito bem escrito.
Bolas!
Perfeitooooo !!
Adorei ler...
miminhos... atrevidos!
Hummm! Quanta sensualidade! Adorei! Bjs
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