29 abril 2009

Vouyer I


Ontem, a noite terminava quente e cheia de promessas... pela primeira vez depois de mil e uma discussões parecíamos nos entender de verdade. Não nos prometemos nada e nem partimos para as encostas do desejo reprimido que pelo menos a mim me secava a boca tremula enquanto nos falávamos. O repouso das armas e as palavras simples e discretas me deixaram sorridente e com desejos indizíveis.

Fui apagar o pc quando vejo online aquele que vou chamar de X. Concretamente eu e X. Nunca tivemos nada e ao mesmo tempo temos tudo hehehe...dificil de entender? Deixem-me tentar... somos amigos virtuais daqueles que partilham tudo, mas digo tudo mesmo! Rimos das nossas vidas, choramos no ombro um do outro, temos sexo virtual quando calha, partilhamos segredos, presentes, aventuras, família, dias de festa e mortes...enfim...a quase um ano que nos falamos quase todos os dias e por covardia minha, confesso nunca passamos disso... acho que no fundo tenho medo que a realidade nos faça perder essa cumplicidade que nasceu de forma tão caricata, mas isso é uma outra história que outro dia conto. Ou não...

Eu disse-lhe a brincar que estava carente e cheia de amor para dar. X. gozão como sempre me disse que era para eu morrer de inveja mas que ele estava ocupado com uma amiga e que ia namorar depois de me deixar a falar com a tela vazia. A não ser que eu também quisesse participar. No começo fiquei curiosa e fartei-me de rir, mas percebi que ele falava a sério. Disse que ligaria a webcam e que se eu ficasse sossegadinha podia muito bem participar da festa. Nunca me tinha acontecido tal e logo de imediato topei participar em tal aventura.

A principio as imagens eram lentas, e me arrastavam a mente como um rio preguiçoso e sem destino. Ele deitado e só de calças. Ela, uma linda mulata se despindo ate ficar somente numa calcinha preta. Meu corpo parecia se tornar eléctrico e pronto para reagir ao estimulo de vê-los beijarem-se. O meu desejo se desalojava do telefonema anterior e se perdia na imagem daquela mulher tirando as calças e depois as cuecas do X. Eu observava-lhe os seios desnudos e a mestria com que ela se apoderava da masculinidade do X. Punha na boca e alternava beijos suaves com abocanhares que me deixavam húmida e cheia de inveja de ser apenas espectadora da festa...

Ajeitei-me na cadeira e abri as pernas no exacto momento que ela se sentava em cima dele e com a mão metia o falo do X. no interior do seu sexo. Enquanto ela subia e descia eu observava-lhe os belos e pequenos seios e me tocava apenas no clitóris que estava agora, exposto pois a calcinha já eu a tinha afastado.

Deliciosa a sensação de olhar para eles. Permiti-me então seguir o mesmo percurso que em busca do prazer e dediquei-me ao meu corpo obediente... coloquei um travo na minha presumível inocência e me desfiz em ânsia de movimentos ritmados que me alimentavam o corpo com as sobras do meu pecado. Ultrapasso-me...

(To be continued...if i wish so)

9 comentários:

Bernardo Lupi disse...

Excelente texto! Aguardamos continuação...

Shark disse...

Aguardo a continuação...

Nilson Barcelli disse...

Esta história promete.
Cara amiga, bom resto de semana.
Beijos.

Palma da Mão disse...

Vou ficar aqui, daqui não saio, daqui ninguém me tira miga, rs, bom, uiiiiii, mauuu, não, não sei,muito bommmmmmmmmm claro:)
Ahhh e o segredo,hmmm, é segredo...fruto de cumplicidade...
Beijinhos miga linda e obrigada pelo carinho, ahhh e já me esquecia, não saio daqui, prometo que não atrapalho,rs
Liliana

Anónimo disse...

(Também observo)
Rsrs.

Anónimo disse...

please do continue....please

Eu sei que vou te amar disse...

Humm delicia de post...tal espreitar belo buraco da fechadura e do outro lado saborear um momento louco e inesperado!
Um beijo esperando as cenas dos proximos capitulos!

Kanino disse...

Como diz Clandestino: damn!

Pain_Killer disse...

ai ai ai ai .... bem bem bem bem