Rebento a corrente da demência e da redoma do êxtase selecciono as melhores palavras do curto vocabulário do prazer, para tentar pintar na escrita tudo aquilo que neste instante me faz gritar em vão como espectadora de um filme velho, mudo e sem cor tentando fazer versos para libertar o ultimo sopro de respiração que me sobra. Só o desalinho desta vontade me baloiça a distração de saber que apenas desta forma te tenho em mim... A escrever e a fuder.
Nessa recorrência habitual, abro uma brecha entre as margens das coxas e num improviso sem laços e sem abraços me entrego ao ritmo das vogais que se introduzem pelos meus dedos e fazem das entrelinhas do meu sexo um vértice que bebe cada gemido letrado e sem inocência nenhuma se deixa escorrer numa humidade com raiz no pecado. Preencho-me de silêncio e suor. Nenhuma poesia me contém. A muito que me habituei que só chego a ti assim... A escrever e a fuder.
4 comentários:
Um caminho delicioso que a cada curva uma nova sensação.
lindas pralavras]
bjs
Sempre tão eloquente!!!
:o)))***
eu acho que como me deixas te fodia mesmo desde aqui! :)
Beijo
ó chingunga não é "arrebenta". é rebenta... revê a pontuação...
bj
Enviar um comentário