24 agosto 2010

Para uma desconhecida, um poema igual.

Desconheço-te!
Mas na ância de descrever-te, escrevi com a sombra dos meus dedos nunca poisados nas pétalas da tua pele…um poema que te descreve.
Conheço-te a alma, apenas (julgo).
Não será ela espelho do corpo? Se assim for, veja:

- A erótica do teu espirito que dança num festival de imagens e texto, num blog que só existe por momentos na vida dos meus pensamentos, é o erecto e ponteagudo mamilo, qual azagaia apontada à savana do meu peito nú.

- O teu sorriso desconhecido, imagino-o, comparo-o…desconsigo, zero!
Mas desconhecido, é também a cor do teu orgasmo aos olhos de qualquer macho que se orgulha de te ter feito fémea, mas que nunca percebeu a profundidade da tua feminilidade.

Humm…consolo-me. Não sou o único que te desconhece coisas!
E nas graças deste poema desconhecido
Cai todo o meu desconhecimento sobre a geografia das tuas emoções,
ao tocarem-te, pele, boca, seios, clítoris…
Pele? Boca? Seios? Clítores!
Tão reais, tão tangíveis nos teus posts…tão inimagináveis em ti. Postadora abusada!

Antes que me aprece no ofegante adeus
Após poucos, mas bons rounds de poesia tesuda
Rendo-te homenagem…oh desconhecida!

Assinatura apagada pelo suor.

P.S. Responder-te-ei...em breve.

3 comentários:

Vitor Guerra disse...

As emoções que tu despertas!... Oh desconhecida!

Kapikua disse...

eu adoraria ser capaz de escrever o que se sente ao ler-te desta forma sublime!

não consigo, as minhas desculpas :)

beijo meu

Léo disse...

Lindo! És suave, sincero e lúbrico!

Beijos mordidos