Mente. Qual irreverente. No verso quase acabado, no calor de quase 40º, na chuva que respira ansiosa, no caos estampado, suavemente, no fim do poema...instalas-te. Aqui. No inevitável abismo da escrita. No timbre de cada letra, a melodia de um conto dos nossos desencontros. Nossa paixão não passa de uma fábula alimentada por nós. Infiéis. Um veredicto oposto, agora, seria venire contra factum proprium. Assumo.
Assim, como se assina um acordo irónico de responsabilidade pessoal, me divorcio de ti. Viro a página mas, não lacro o livro.
3 comentários:
foda-se....
que vai ser de mim sem ti?
beijo, louca!
Gostei do conteúdo do blog.
Obrigado por voltares a escrever. Fiquei com medo q tivesses sido afectada pelo sindroma do Kanino (preguiça de escrever)
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